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1.
Rev. panam. salud pública ; 31(3): 204-210, mar. 2012. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-620119

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência e os fatores associados à discriminação autorrelatada por adolescentes. MÉTODOS: Análise transversal dos adolescentes pertencentes à coorte de nascidos vivos em 1993 na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Dos 5 249 membros da coorte, foram coletadas informações em 2004 e 2005 sobre discriminação autorrelatada, variáveis sociodemográficas, atributos físicos e estado nutricional em 4 452 adolescentes. Regressão de Poisson foi utilizada nas análises bruta e ajustada para estimar as razões de prevalência (RP). RESULTADOS: A prevalência global de discriminação autorrelatada foi de 16,4 por cento. Na análise ajustada, a discriminação foi mais relatada por meninas (RP = 1,27, IC95 por cento: 1,10 a 1,48); heteroclassificados pretos (RP = 1,28, IC95 por cento: 1,04 a 1,57); pelos mais pobres (RP = 1,58, IC95 por cento: 1,23 a 2,02); os que se perceberam como muito magros ou muito gordos (RP = 1,81 e 1,54, respectivamente), com dificuldades financeiras familiares (RP = 1,76, IC95 por cento: 1,49 a 2,08); que usavam óculos (RP = 1,74, IC95 por cento: 1,45 a 2,10), com autopercepção negativa da aparência dental (RP = 1,58, IC95 por cento: 1,21 a 2,07), com reprovação escolar (RP = 1,23, IC95 por cento: 1,01 a 1,51) ou que participaram em brigas no último ano (RP = 1,62, IC95 por cento: 1,36 a 1,94). A associação entre discriminação e estado nutricional foi diferente conforme o sexo (P de interação = 0,009). Meninos magros relataram maior discriminação, enquanto aqueles com sobrepeso e obesidade apresentaram menor prevalência. Em meninas, a prevalência de discriminação foi maior entre as obesas, sendo esse efeito mais forte entre as ricas do que nas pobres. CONCLUSÕES: A discriminação autorrelatada foi prevalente e desigualmente distribuída na população. Intervenções para reduzir experiências discriminatórias devem ser implementadas em fases iniciais da vida.


OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of and factors associated with discrimination self-reported by adolescents. METHODS: Cross-sectional analysis of adolescents belonging to a cohort of live births in 1993 in the city of Pelotas, Brazil. From the 5 249 members of the cohort, information was collected from 4 452 adolescents in 2004 and 2005 regarding self-reported discrimination, sociodemographic variables, physical attributes, and nutritional status. A Poisson regression was utilized in the raw and adjusted analyses to estimate prevalence rates (RP). RESULTS: The global prevalence of self-reported discrimination was 16.4 percent. In the adjusted analysis, discrimination was reported more by the following groups: girls (RP = 1.27, 95 percentCI: 1.10-1.48), people identified by others as black (RP = 1.28, 95 percentCI: 1.04-1.57), poorer adolescents (RP = 1.58, 95 percentCI: 1.23-2.02), those who perceived themselves to be very thin or very fat (RP = 1.81 and 1.54 respectively), those whose families had financial trouble (RP = 1.76, 95 percentCI: 1.49-2.08), those who wore glasses (RP = 1.74, 95 percentCI: 1.45-2.10), those who thought their teeth looked bad (RP = 1.58, 95 percentCI: 1.21-2.07), those who had been reprimanded in school (RP = 1.23, 95 percentCI: 1.01- 1.51), and those who had been involved in fights in the past year (RP = 1.62, 95 percentCI: 1.36-1.94). The association between discrimination and nutritional status varied by sex (interaction P = 0.009). Thin children reported greater discrimination than those who were overweight or obese. Discrimination on the basis of obesity was higher among girls, with this effect more strongly felt among rich girls than among poor ones. CONCLUSIONS: Self-reported discrimination was prevalent and unequally distributed among the population. Actions to reduce experiences of discrimination must be implemented during the initial stages of life.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Prejudice , Social Behavior , Socioeconomic Factors , Body Weight , Brazil , Racial Groups , Cross-Sectional Studies , Poisson Distribution , Religion , Self Report , Sex Factors
2.
Arq. bras. cardiol ; 94(3): 365-370, mar. 2010. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-545824

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Medidas válidas da pressão arterial, em situações clínicas e na comunidade, são essenciais para a monitoração dessa variável em nível populacional. OBJETIVO: Avaliar a validade de um monitor digital de pulso para mensuração da pressão arterial em adolescentes, em comparação com um esfigmomanômetro de mercúrio. MÉTODOS: Um estudo de validação foi realizado na cidade de Pelotas, região sul do Brasil. A pressão arterial foi medida duas vezes, utilizando-se dois esfigmomanômetros diferentes: um aparelho digital de pulso OMRON e um aparelho de mesa BD de mercúrio. Metade da amostra foi medida primeiro através do manômetro digital e depois pelo de mercúrio, enquanto a outra metade foi avaliada na ordem inversa. A concordância entre as duas medidas foi avaliada através do método de Bland & Altman. RESULTADOS: 120 adolescentes com idade entre 14 e 15 anos foram incluídos no estudo (50 por cento de cada sexo). A pressão sistólica média entre os meninos foi de 113,7 mmHg (DP 14,2) usando o manômetro de mercúrio e 115,5 mmHg (DP 15,2) usando o aparelho digital. Os valores equivalentes para a pressão diastólica foram 61,5 mmHg (DP 9,9) e 69,6 mmHg (10,2), respectivamente. Entre as meninas, a pressão sistólica média foi de 104,7 mmHg (DP 10,1) usando o manômetro de mercúrio e 102,4 mmHg (DP 11.9) usando o aparelho digital. Os valores equivalentes para a pressão diastólica foram 60,0 mmHg (DP 10,4) e 65,7 mmHg (DP 7,7), respectivamente. CONCLUSÕES: O manômetro digital apresentou alta concordância com o manômetro de mercúrio para medir a pressão arterial sistólica. A concordância foi menor para a pressão arterial diastólica. O uso de equações de correção pode ser uma alternativa para estudos utilizando esse monitor digital de pulso em adolescentes.


BACKGROUND: Valid measurements of blood pressure, both at clinical and community settings, are essential for monitoring this variable at the population level. OBJECTIVE: To evaluate the validity of a wrist digital monitor for measuring blood pressure among adolescents in comparison to a mercury sphygmomanometer. METHODS: A validation study was carried out in the city of Pelotas, Southern Brazil. Blood pressure was measured twice using two different sphygmomanometers; an OMRON wrist digital and a desktop BD mercury one. Half of the sample was measured first with the digital manometer and subsequently with the mercury one, whereas the remaining half was evaluated in the opposite order. Agreement between both measures was evaluated using the Bland and Altman method. RESULTS: 120 adolescents aged 14 to 15 years were included (50 percent of each sex). Mean systolic blood pressure among boys was 113.7 mmHg (SD 14.2) when using the mercury manometer and 115.5 mmHg (SD 15.2) when using the digital one. Equivalent values for diastolic blood pressure were 61.5 mmHg (SD 9.9) and 69.6 mmHg (10.2), respectively. Among girls, the mean systolic blood pressure was 104.7 mmHg (SD 10.1) when using the mercury manometer and 102.4 mmHg (SD 11.9) when using the digital device. Values for diastolic blood pressure were 60.0 mmHg (SD 10.4) and 65.7 mmHg (SD 7.7), respectively. CONCLUSIONS: The digital device showed a high level of agreement with the mercury manometer when measuring systolic blood pressure. The level of agreement was lower for diastolic blood pressure. The use of correction equations may be an alternative for studies using this wrist digital monitor in adolescent patients.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Blood Pressure , Blood Pressure Monitors , Blood Pressure Determination/instrumentation , Hypertension/diagnosis , Predictive Value of Tests , Reproducibility of Results , Sex Factors
3.
Cad. saúde pública ; 24(4): 871-878, abr. 2008. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-479703

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the association between size at birth (birthweight and birth length) and height in early adolescence in a prospective birth cohort study in Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil. Interviews were carried out in 1993, including measurements of birthweight and length, and in 2004-2005, including measurements of weight and height. This analysis includes 4,452 individuals, with a mean age of 11.3 years (standard deviation - SD = 0.3), representing a follow-up rate of 87.5 percent. Mean height at 11 years was 145.8 cm (SD = 7.9), or 144.9 cm (SD = 7.7) in boys and 146.8 cm (SD = 7.9) in girls. Birthweight and birth length were positively associated with height in early adolescence in the crude analysis, but after adjustment for confounding and for each other, only the effect of birth length was still significant. A one z-score increase in birth length was associated with a 1.63 cm increase in height at 11 years. The present study shows that birth length is a strong predictor of later height, while the effect of birth weight disappears after adjustment for birth length.


O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o tamanho ao nascer (peso e comprimento) e altura no início da adolescência em uma coorte de nascimentos prospectiva em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Entrevistas foram conduzidas em 1993, incluindo mensuração de peso e comprimento ao nascer, e em 2004-2005, incluindo mensuração de peso e altura. Esta análise inclui 4.452 indivíduos com idade média de 11,3 anos (DP = 0,3), representando uma taxa de acompanhamento de 87,5 por cento. A média de altura aos 11 anos foi de 145,8cm (DP = 7,9), sendo 144,9cm (DP = 7,7) entre os meninos e 146,8cm (DP = 7,9) entre as meninas. O peso e o comprimento ao nascer associaram-se positivamente com a altura no início da adolescência na análise bruta, mas após ajuste para fatores de confusão e um para o outro, apenas o efeito do comprimento continuou significativo. Um aumento de um escore-z no comprimento ao nascer esteve associado com um aumento de 1,63cm na altura aos 11 anos. O estudo mostra que o comprimento ao nascer é um forte preditor da altura futura, enquanto o efeito do peso ao nascer desaparece após ajuste para o comprimento ao nascer.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Birth Weight/physiology , Body Height/physiology , Age Factors , Brazil , Prospective Studies
4.
Rev. panam. salud pública ; 22(4): 246-253, oct. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-470738

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever o nível de atividade física de adolescentes nascidos em 1993 em Pelotas (Brasil) e avaliar o efeito de variáveis socioculturais sobre o nível de atividade física. MÉTODOS: Utilizamos uma combinação de duas abordagens metodológicas, a epidemiológica e a etnográfica. No estudo epidemiológico, 4 452 adolescentes nascidos em 1993 foram entrevistados. O nível de atividade física foi avaliado através de questionário. Foram classificados como sedentários os adolescentes com menos de 300 minutos por semana de atividade física. O estudo etnográfico incluiu 69 adolescentes, selecionados aleatoriamente entre todos os participantes da coorte. Foram realizadas, em média, três entrevistas aprofundadas (uma a cada 6 meses), separadamente com as mães e os adolescentes. RESULTADOS: A prevalência de sedentarismo foi de 48,7 por cento (IC95 por cento: 46,5 a 50,8) nos meninos e 67,5 por cento (IC95 por cento: 65,6 a 69,5) nas meninas (P < 0,001). A variável independente que apresentou a associação mais forte com o nível de atividade física foi o número de vezes por semana que o adolescente encontrava amigos fora do ambiente escolar. O estudo etnográfico mostrou que os meninos têm mais apoio social e familiar para a realização de atividades físicas na adolescência e que muitos pais atribuem o mau desempenho escolar ao tempo gasto na rua. CONCLUSÕES: Este estudo sugere que a atividade física é muitas vezes considerada como concorrente dos valores familiares na adolescência. É importante que essa noção seja foco de estudos adicionais e que seja trabalhada junto às famílias para que a atividade física possa ser adotada como um hábito cultural.


OBJECTIVE: To describe the level of physical activity in adolescents born in 1993 in the city of Pelotas, Brazil, and to evaluate the effect of sociocultural variables on those levels. METHODS: A combined ethno-epidemiological methodology was employed. In the epidemiological study, 4 452 adolescents born in 1993 were interviewed. Physical activity level was evaluated by means of a questionnaire. Adolescents with fewer than 300 minutes of physical activity per week were classified as sedentary. The ethnographic study included 69 adolescents randomly selected from among all cohort participants. On average, three in-depth interviews were carried out (about one every 6 months), with mothers and adolescents being interviewed separately. RESULTS: The prevalence of a sedentary lifestyle was 48.7 percent (95 percentCI: 46.5 to 50.8) in boys and 67.5 percent (95 percentCI: 65.6 to 69.5) in girls (P < 0.001). The independent variable presenting the strongest association with physical activity level was the weekly frequency with which the adolescent met friends outside of school. The ethnographic study showed that boys have more social and family support to engage in physical activities in adolescence, but that many parents associate poor school performance with the amount of time spent outside the home. CONCLUSIONS: This study suggests that physical activity is often viewed as competing with family values in adolescence. This perspective should be explored in future studies and discussed with families so that physical activity may be adopted as a cultural norm.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Culture , Ethnicity/ethnology , Motor Activity , Demography , Life Style , Prevalence
5.
Cad. saúde pública ; 23(10): 2421-2427, out. 2007. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-461416

ABSTRACT

Birth weight has short and long-term effects on health. Some studies have used retrospective data on birth weight, reported by the subject or by the parents. This paper compares data on birth weight measured by the research team in 1993 with birth weight reported by the mother in 2004-2005, using data from the 1993 Pelotas Birth Cohort Study, Rio Grande do Sul State, Brazil. We also evaluate the role of misclassification when exploring the effect of birth weight on a given outcome. Mean difference between the two variables was 20g (SD = 288.3). Agreement for detecting low birth weight was 95.2 percent in the sample as a whole (kappa = 0.73), but was lower among low-schooling mothers. Mothers of children weighing less than 3,500g at birth tended to overestimate the child's birth weight. Inversely, mothers of heavier children tended to underestimate the values. One out of four mothers reported a difference of at least 200g in birth weight as compared to that measured in 1993. Use of reported birth weight diluted the magnitude of the association with body mass index at 11 years in comparison with measured birth weight. Reported birth weight should be used with great caution, if at all.


O peso ao nascer exerce efeitos em curto e longo prazo sobre a saúde. Alguns estudos usam dados retrospectivos sobre o peso ao nascer, relatado pelo indivíduo ou pelos pais. Neste artigo nós comparamos o peso ao nascer medido em 1993 pela equipe de pesquisa com o relatado pela mãe em 2004-2005, usando-se dados da Coorte de Nascimentos de 1993 em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Também avaliamos o papel do erro de classificação quando se explora a associação entre peso ao nascer e um determinado desfecho. A diferença média entre as duas variáveis foi de 20g (DP = 288,3). O percentual de concordância para a detecção de baixo peso ao nascer foi de 95,2 por cento na amostra total (kappa = 0,73), mas foi menor entre as mães com baixa escolaridade. As mães de crianças que nasceram com menos de 3.500g tenderam a superestimar o peso ao nascer de seus filhos, enquanto as mães de crianças que nasceram com mais de 3.500g tenderam a subestimar o peso ao nascer de seus filhos. Uma em cada quatro mães relatou um peso ao nascer mais de 200g diferente do que foi medido em 1993. O uso do peso ao nascer relatado diluiu a associação com índice de massa corporal aos 11 anos de idade quando comparado ao peso ao nascer mensurado. O peso ao nascer relatado deve ser usado (se for usado) com muita cautela nessa população.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Birth Weight , Mental Recall , Mothers , Brazil , Cohort Studies , Reproducibility of Results , Retrospective Studies , Medical Records/statistics & numerical data
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